Lula tem 41,3% das intenções de voto e Bolsonaro, 26,6%, diz pesquisa da CNT

Foto: José Cruz/Agência Brasil e Mateus Bonomi/Agif - Agência de Fotografia/Estadão Conteúdo

 O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera as intenções de voto para presidente em 2022, com 41,3% enquanto o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) aparece com 26,6%, segundo pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT) em parceria com o Instituto MDA.

Ciro Gomes (PDT) e o ex-ministro da Justiça e ex-juiz Sergio Moro aparecem empatados, com 5,9% na pesquisa estimulada. O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), aparece com 2,1% das intenções de voto. Brancos e nulos somam 8,6%, os indecisos são 7,8%. 

Em junho, a pesquisa do instituto Inteligência em Pesquisa e Consultoria (Ipec), criado por ex-profissionais do Ibope, mostrava Lula com 49% e Bolsonaro, com 23%.

Os dados divulgados nesta segunda-feira (5) foram coletados entre os dias 1º e 3 de julho por meio de 2.002 entrevistas presenciais, em 137 municípios de 25 estados. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, com 95% de nível de confiança.

Na análise espontânea para Presidência da República, Lula tem 27,8% e Bolsonaro, 21,6%. Ciro aparece com 1,7% das intenções de voto, enquanto Moro e Doria ficam com 0,7%. Brancos e nulos ficam em 7,1% e indecisos somam 38,9%. 

Aprovação do governo Bolsonaro

A pesquisa feita pela CNT em parceria com o Instituto MDA também avaliou a aprovação do governo Bolsonaro. Os que possuem uma avaliação positiva do governo (ótimo ou bom) somam 27,7% – em fevereiro, eram 41,2%. Os que avaliam o governo como regular são 22,7% – em fevereiro, eram 30,2%. 

Já os que possuem uma avaliação negativa (ruim ou péssimo) do governo Bolsonaro somam 48,2% – em fevereiro, eram 35,5%. Não souberam ou não responderam somam 1,4%. 

Grau de confiança nas urnas eletrônicas

A pesquisa também questionou os brasileiros acerca da confiabilidade das urnas eletrônicas. Nesta segunda-feira (5), a comissão especial da Câmara dos Deputados analisa a proposta de emenda à Constituição (PEC) sobre o voto impresso. 

Na avaliação de 32,9% dos entrevistados, a urna eletrônica possui uma confiança elevada. Outros 30,8 confiam moderadamente no sistema eletrônico de votação. 15,8% dizem ter uma confiança baixa no dispositivo, enquanto 18,7% disseram não ter confiança. 


Com informações da CNN Brasil

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