Ceará gera 2,9 mil vagas de emprego em outubro e tem quinto mês seguido de alta

Foto : Reprodução

Ceará teve saldo 2.918 vagas de emprego em outubro, resultado de 31.613 contratações e 28.695 demissões no mês, segundo dados divulgados nessa segunda-feira (20) pelo Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego. Com o resultado de outubro, o Ceará acumula o quinto mês seguido com geração de emprego.
Este foi o melhor mês de outubro no Ceará desde 2014, quando foram geradas 7.363 vagas formais; em 2015 e 2016 houve queda no período, de -4.787 e -2.137, respectivamente.
No acumulado dos 12 últimos meses, de novembro de 2016 a outubro deste ano, o saldo é negativo, com perda de 8.442 postos formais de trabalho, aqueles com carteira assinada.
Os setores que contribuíram para o desempenho do Ceará foram indústria da transformação, que gerou 1.530 vagas; comércio, com 721 postos de trabalhos a mais; serviços, com 467 vagas; e administração pública, com 76 vagas a mais.
O único setor que apresentou queda foi a agropecuária, com saldo negativo 17 vagas.
Outubro foi o quinto mês seguido de alta nos empregos formais no Ceará, uma escalada que ocorre desde junho, quando foram criados 133 postos com carteira assinada. No mês seguinte, foram 1.871 vagas criadas a mais que o número de demissões no estado, conforme dados oficiais do Caged.
Em agosto o Ceará teve o terceiro melhor desempenho de todo o país, com criação de 4.975 novas vagas de emprego. E em setembro foram 2.161 vagas a mais.
No Brasil foram criadas 76.599 vagas de trabalho com carteira assinada em outubro deste ano. No acumulado de janeiro a outubro deste ano, ainda de acordo com o governo, foram gerados 302.189 empregos com carteira assinada. No mesmo período do ano passado, o governo informou que foram demitidos 751.816 trabalhadores.
Foi o melhor resultado para os dez primeiros meses de um ano desde 2014, quando foram criados 912.287 empregos com carteira assinada.
Segundo o governo, em outubro salário médio de admissão registrou queda real (após ajuste dos valores pela inflação) de 1,13%, para R$ 1.463,12. Em setembro, ele estava em R$ 1.479,89.
No acumulado do ano, porém, houve um crescimento real de 2,69%, visto que o salário médio de admissão estava em R$ 1.419,55 em dezembro do ano passado.
Crédito do G1


Postar um comentário

0 Comentários