Foto/ Evaristo Sá/AFP |
Deputado Ricardo Barros, que assumiu interinamente o ministério da Saúde, propõe rever o tamanho do Sistema Único de Saúde, que atende a população mais pobre.
"Vamos ter que repactuar, como aconteceu na Grécia, que cortou as aposentadorias, e em outros países que tiveram que repactuar as obrigações do Estado porque ele não tinha mais capacidade de sustentá-las", afirmou, em entrevista à ‘Folha de S. Paulo’. Ele sugere a existência de fraudes no uso do cartão e no acesso a remédios.
Segundo ele, que foi relator do Orçamento de 2016 na Câmara, não há capacidade financeira suficiente que permita suprir todas as garantias constitucionais. “Nós não vamos conseguir sustentar o nível de direitos que a Constituição determina”.
"Não estamos em um nível de desenvolvimento econômico que nos permita garantir esses direitos por conta do Estado. Só para lembrar, a Previdência responde por 50% das despesas do Orçamento da União. O Estado acaba sendo um fim em si mesmo, e não um meio. O que adianta o médico sem remédio, o pedreiro sem o tijolo, o motorista sem o combustível. Nada. Não presta serviço para a comunidade", acrescentou.
Antes, ele já havia criticado o Mais Médicos e dito que a pílula do câncer poderia ser aprovada mesmo sem comprovação científica, em razão do "efeito placebo"
Com informações do Brasil 247
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