Em carta proposta por Camilo, governadores do Nordeste defendem Ministério da Cultura

Foto/reprodução


O governador Camilo Santana propôs nesta quinta-feira (19), durante o 4º Encontro dos Governadores do Nordeste, em Maceió (AL), uma carta dos gestores em defesa do Ministério da Cultura. O documento, que foi prontamente aceito pelos nove governadores da região, será entregue ao Governo Federal.
“Não podemos retroceder nas políticas construídas ao longo de 31 anos de existência do Ministério. A cultura é o principal vetor de criação de uma sociedade orientada para a convivência, o sentido de justiça e o respeito às diferenças”, citou o governador Camilo Santana, ao apresentar a proposta aos demais governadores do Nordeste.


Na carta (íntegra abaixo), os governadores manifestam-se contra a extinção e pelo fortalecimento das políticas construídas durante as mais de três décadas de existência do Ministério da Cultura.
Segurança e economia


Durante o encontro, os governadores trataram ainda sobre a proposta de uniformização dos índices de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI), que busca uma visão real e técnica dos números de homicídios registrados em cada estado da federação, possibilitando uma política nacional e uniforme de prevenção e combate ao crime.


Além disso, o evento, que contou com a presença de secretários estaduais de Fazenda, tratou temas como o apoio ao projeto de renegociação da dívida dos estados com ampliação de carência; autorização para a contratação de novas operações de crédito; e apoio à possibilidade de utilização de depósitos judiciais como enfrentamento da crise fiscal, entre outros.


Além de Camilo Santana e do anfitrião Renan Filho, participaram do encontro os governadores Paulo Câmara (PE), Jackson Barreto (SE), Robinson Faria (RN), Rui Costa (BA), Wellington Dias (PI), Ricardo Coutinho (PB) e Flávio Dino (MA). O primeiro Encontro dos Governadores do Nordeste foi realizado em novembro de 2014, em João Pessoa. No ano passado foram realizados eventos em Natal e Teresina.


(Governo do Estado)

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