Obras paradas deixam prejuízos aos cofres públicos e à população; no Ceará, são 62 obras da educação básica que ficaram inacabadas

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 Um mapeamento realizado pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) mostra o desperdício de dinheiro público, a carência na prestação de serviço à população e os riscos à saúde e ao meio ambiente como um dos muitos problemas causados pelas obras públicas abandonadas ou paralisadas no Brasil. Somente no Ceará, são 62 obras da educação infantil paralisadas ou inacabadas em 51 municípios.

O estudo da CNM, denominado ‘’Situação das Obras Públicas da Educação: Impacto na Gestão Municipal’, dá uma dimensão da realidade de 3.119 obras paralisadas ou inacabadas, envolvendo, pelo menos, R$ 3 bilhões como impacto nos cofres públicos.

Os levantamentos mostram que, entre 2007 e 2022, a construção de creches, quadras esportivas e escolas, de responsabilidade dos governos municipais e financiadas pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), engloba 28.722 obras, que estão classificadas como canceladas, paralisadas e inacabadas, como as concluídas ou em fase de planejamento, licitação, execução e contratação.

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