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Vencer o medo do câncer de mama é a primeira batalha que as mulheres precisam empreender no Brasil. O tabu que envolve a doença que mais mata brasileiras faz com que o diagnóstico precoce não aconteça para mais da metade das pacientes. No Ceará, conforme o mastologista do Instituto do Câncer do Ceará, Ércio Ferreira Gomes, a cobertura de mamografia devia atingir 70% das mulheres saudáveis acima de 40 anos. No entanto, apenas 25% realiza o principal exame de diagnóstico dessa enfermidade.
O mastologista aponta que, apesar do aumento dos mamógrafos e da descentralização dos equipamentos no Estado, os médicos dos postos de saúde e do Programa Saúde da Família não estão prescrevendo o exame como deveriam.
A incidência da patologia vem crescendo no País entre 5% e 10% nos últimos 10 anos, resultado do aumento progressivo da expectativa de vida do brasileiros e de um somatório de fatores.
De acordo com levantamento do Instituto Nacional do Câncer, em 2017, serão 57.960 novos casos no Brasil. No Ceará, essa soma chega a 2.160 e, na Capital, o número de novos diagnósticos é de 860. Esses dados mostram também um aumento dos casos mais graves. Outra característica que vem aparecendo é a incidência de câncer de mama em mulheres jovens. Como o indicado é
se fazer a mamografia só após os 40 anos, é comum identificar o problema em estágios mais avançados, o que causa uma chance de cura menor.
Com Ceará Agora
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