Urna eleitoral (Foto: Ilustrativa) |
Junto à ausência de chuvas neste período do ano, o cearense enfrenta outro problema relacionado à sensação térmica. Segundo o Diário do Nordeste, nos últimos dias, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alertas para a baixa umidade relativa do ar. Conforme os recentes levantamentos, as regiões Centro e Sul do Estado são as mais sensibilizadas pela condição. Ontem, o instituto alertou perigo potencial para as seguintes localidades: Sul, Cariri, Centro-sul, Sertão e Região do Jaguaribe.
Conforme o meteorologista do Inmet, da 3ª Região, localizada em Recife, responsável por também calcular os índices da umidade no Ceará, Ednaldo Correia de Araújo, o perigo potencial acontece quando a umidade relativa do ar se encontra entre 20% e 30%, percentual registrado no Ceará. O especialista já adianta que a situação deve se repetir nos próximos dias.
A ausência da devida umidade implica diretamente nas condições respiratórias. Durante este período, é preciso redobrar a atenção quanto aos idosos e as crianças. Araújo ressalta que os locais com sombra devem ser priorizados. O aumento no consumo de líquidos também é uma alternativa adequada para manter o nível de hidratação do corpo. “Essa umidade abaixo de 30% resulta em uma secura do ar. Nessa época do ano, é costume emitirmos o alerta. Essa baixa umidade é esperada, já que não há previsão de chuvas na maior parte do Nordeste. Além do Ceará, Piauí, sertão do Rio Grande do Norte, oeste baiano e sertão de Pernambuco também tem muita emissão de alerta”, ressaltou o meteorologista.
De 12 a 14 de agosto de 2016, a Seção de Previsão do Tempo (Sepre) do Inmet emitiu alerta preventivo de baixa umidade relativa para todo o Ceará, exceto o litoral. Desde o início de julho deste ano, a situação se mostra com frequência nas áreas Centro e Sul. De acordo com o especialista, determinados municípios são considerados locais críticos: Barbalha, Crateús, Campos Sales, Sobral e Iguatu.
“O que acontece este ano não vem fugindo do que acontece nos anos anteriores. Nesse mês, nessas áreas do Ceará já chegou a 16%, o que é uma baixa umidade de perigo. A partir de 50% é uma boa umidade. Apesar de não chover nessa época, a umidade pode chegar a isso. No Nordeste, acima de 30% já não é ruim”, lembra Araújo.
O especialista lembra que durante esse período, sempre que possível, evitar os locais lotados durante o dia, já que neles, a sensação térmica sobe, e resulta na percepção de abafado. “Se torna sufocante. Quando venta, se torna um pouco mais agradável. Nos interiores, o que melhora, são os locais mais altos, onde a temperatura reduz e faz com que resfrie rapidamente”.
A Defesa Civil do Ceará, por meio do Ministério da Saúde, indica que as pessoas com doenças respiratórias privilegiem os ambientes arejados e tomem sol antes das 10h e após às 16h. Os cuidados com a pele também são muito importantes. Indica-se o uso do creme hidratante com a pele limpa, para evitar lesões, já que a área fica bem mais vulnerável. Proteger a cabeça contra o sol e usar chapéu, roupas leves, calçados confortáveis constituem outras recomendações importantes.
Com informações do Okariri
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