O Sindicato APEOC fará a comunicação oficial ao Governo do Estado/FOTO: DIVULGAÇÃO APEOC |
Os professores da rede estadual decretaram greve, durante assembleia realizada na manhã desta quarta-feira, 20, no Ginásio Poliesportivo da Parangaba. As aulas nas escolas públicas do Ceará devem ser paralisadas a partir da próxima segunda-feira, 25, conforme o Sindicato dos Professores e Servidores de Educação e Cultura do Estado e Municípios do Ceará (Apeoc-Sindicato).
A categoria pede reajuste de 12,67%, além da convocação dos professores reclassificados no concurso de 2013, efetivação dos direitos de estabilidade, implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) e ampliação definitiva da carga horária. "Os professores não aceitaram esse reajuste somente na PVR, foram que os professores temporária nem recebem essa PVR [Parcela Variável de Remuneração]", afirma a professora da rede estadual, Marita Lima.
"Nós entendemos que a educação deveria ter um caixa propria, que é o Fundeg. O governo poderia encmainhar uma proposta dieferenciada independente do reajuste geral", afirma o presidente do sindicato, Anísio Melo.
O sindicato dos professores informou que, nas próximas 72 horas, a greve será comunicada ao governo e pais de alunos da rede pública. A rede estadual possui 705 escolas do Ensino Médio, com 445 mil alunos e 13.863 professores efetivos nas unidades escolares.
O POVO Online entrou em contato com a Secretaria da Educação (Seduc), que informou estar em permanente diálogo com os representantes dos professores. ''Dando sequência aos diversos encontros para tratar da valorização dos professores, a Comissão de Negociação composta por representantes do Governo do Estado, por meio das Secretarias de Governo, da Educação (Seduc) e Planejamento e Gestão (Seplag) esteve reunida, no dia 19, com o Sindicato Apeoc. Durante o encontro, o Sindicato apresentou a pauta de reivindicações da categoria que considerou como questão central o reajuste diferenciado para os profissionais do magistério'', explicou a secretaria, em nota.
Redação O POVO Online
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