As contas de energia elétrica do mês de março, que chegarão ao consumidor em abril, estarão mais baixas, em razão da mudança da bandeira tarifária que passa a vigorar em 1º de março, conforme anunciou nesta quarta-feira (3), o ministro das Minas e Energia, Eduardo Braga. Com a mudança, a cobrança extra da bandeira tarifária nas contas de luz vai cair dos atuais R$ 3, da bandeira vermelha, para R$ 1,50, da bandeira amarela.
O incremento ao parque gerador com o início da operação de novas usinas e o aumento do nível dos reservatórios das hidrelétricas do Sul e Sudeste possibilitaram o desligamento das térmicas de maior custo e a reavaliação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) sobre os valores de aplicação da bandeira.
Essa é a primeira vez desde a entrada em vigor do sistema, em janeiro de 2015, que a bandeira sai do vermelho, o que indica que o custo da produção da energia no país está muito alto, para amarelo, que indica melhora nessa situação.
Essa é a primeira vez desde a entrada em vigor do sistema, em janeiro de 2015, que a bandeira sai do vermelho, o que indica que o custo da produção da energia no país está muito alto, para amarelo, que indica melhora nessa situação.
O sistema ainda prevê a bandeira verde, que significa que a situação no setor elétrico está normal e não há necessidade de cobrança adicional nas contas de luz.
A cada mês, as condições de operação do sistema são reavaliadas pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que define a melhor estratégia de geração de energia para atendimento da demanda. A partir dessa avaliação, define-se as térmicas que deverão ser acionadas.
Se o custo variável da térmica mais cara for menor que R$ 211,28/MWh (reais por megawatt-hora), então a bandeira é verde e sem custo extra para o consumidor. Se estiver entre R$ 211,28/MWh e R$ 422,56/MWh, a bandeira é amarela, com acréscimo de R$1,50 a cada 100 quilowatt-hora (KWh) consumidos.
De acordo com o diretor-geral da Aneel, o rebaixamento da bandeira deve implicar em um barateamento médio de 3% nas contas de luz. Esse índice, porém, varia para os clientes de cada distribuidora.
Regime de bandeiras
Os recursos arrecadados com a bandeira tarifária servem para cobrir o aumento de custos no setor provocado pelo uso das termelétricas, usinas movidas a combustíveis como óleo e gás natural e que geram energia mais cara.
Os recursos arrecadados com a bandeira tarifária servem para cobrir o aumento de custos no setor provocado pelo uso das termelétricas, usinas movidas a combustíveis como óleo e gás natural e que geram energia mais cara.
As termelétricas substituem, em parte, a geração de eletricidade das hidrelétricas, que sofrem com a queda no armazenamento de água em seus reservatórios, resultado da seca que atingiu principalmente o Sudeste e o Centro-Oeste a partir do final de 2012.
Com informações do G1 Ceará
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