O problema tem sido pontual, mas irrita os empreendedores que pagam antecipadamente e esperam duas ou mais semanas (Foto: Honório Barbosa/Diário do Nordeste) |
Empresários do setor varejista de combustíveis, no Interior do Ceará, vêm enfrentando dificuldades para compra do produto nas distribuidoras. Desde novembro é recorrente a falta de gasolina e de etanol em alguns postos. O problema tem sido pontual, mas irrita os empreendedores que pagam antecipadamente e esperam duas ou mais semanas para o recebimento da carga adquirida.
Um exemplo é do empresário Miguel Weima Bezerra, dono da rede de postos 100%, na região Centro-Sul do Ceará: "Há 14 dias comprei 50 mil litros da distribuidora Ipiranga, que foi repassando aos poucos e ainda não completou. Fiquei cinco dias sem combustível em três postos nas cidades de Iguatu, Jucás e Lavras da Mangabeira".
A irritação do empresário aumentou quando, ontem, ele cobrou da distribuidora a entrega do restante do combustível e foi informado de que haveria um reajuste. "Isso é um desrespeito, pois já paguei antecipado. Vou ingressar com ação judicial", disse. "A Ipiranga sequer deu previsão de conclusão da entrega do combustível". Segundo o empresário, o problema é recorrente, em todas as distribuidoras. "Estamos enfrentando muitas dificuldades, pagamos com antecipação e não temos prazo para receber o produto. As distribuidoras culpam a Petrobras, que não tem condições de atender uma demanda crescente, a infraestrutura dos portos e dos terminais de distribuição está ultrapassada, falta logística adequada".
Fonte: Diário do Nordeste
Um exemplo é do empresário Miguel Weima Bezerra, dono da rede de postos 100%, na região Centro-Sul do Ceará: "Há 14 dias comprei 50 mil litros da distribuidora Ipiranga, que foi repassando aos poucos e ainda não completou. Fiquei cinco dias sem combustível em três postos nas cidades de Iguatu, Jucás e Lavras da Mangabeira".
A irritação do empresário aumentou quando, ontem, ele cobrou da distribuidora a entrega do restante do combustível e foi informado de que haveria um reajuste. "Isso é um desrespeito, pois já paguei antecipado. Vou ingressar com ação judicial", disse. "A Ipiranga sequer deu previsão de conclusão da entrega do combustível". Segundo o empresário, o problema é recorrente, em todas as distribuidoras. "Estamos enfrentando muitas dificuldades, pagamos com antecipação e não temos prazo para receber o produto. As distribuidoras culpam a Petrobras, que não tem condições de atender uma demanda crescente, a infraestrutura dos portos e dos terminais de distribuição está ultrapassada, falta logística adequada".
Fonte: Diário do Nordeste
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