PF faz megaoperação no Cariri para prender envolvidos em "lavagem" do tráfico

Agentes da Polícia Federal recolheram objetos e documentos nas casas dos investigados na operação  FOTO: Normando Sóracles/Site Miséria

Empresários, profissionais liberais, comerciantes e até advogados são alvo de uma operação da Polícia Federal desencadeada na manhã desta quarta-feira (14) em várias cidades da Região do Cariri (Sul do Estado).  São, pelo menos, 100 agentes da PF, com o apoio da Secretaria da Segurança Pública do Estado, mobilizados. Eles estão cumprindo cerca de 42 mandados de prisão e de busca e apreensão em endereços nas cidades de Juazeiro do Norte, Crato, Barbalha, Milagres, no Cariri,  além de Icó.
Batizada de “Cadeia de Comando”, a ação da PF visa desarticular uma rede de apoiadores do tráfico de drogas e de crimes correlatos, como lavagem de dinheiro e enriquecimento ilícito. As investigações em torno do caso tiveram início ainda no ano passado, de forma sigilosa. Pessoas aparentemente de bem, com estabelecimentos comerciais e escritórios nestas cidades, estariam alimentando a cadeia do tráfico de drogas na Região do Cariri e enriquecendo ilegalmente.
Essas pessoas teriam ligações com traficantes que estão em liberdade e até com outros que, mesmo presos, continuavam chefiando o tráfico de entorpecentes em tais cidades.
Sequestro de bens
No momento, os nomes dos investigados permanecem em sigilo. Os mandados de busca e apreensão e prisão foram expedidos pela Primeira Vara Criminal da Comarca de Juazeiro do Norte e estão sendo cumpridos desde às 6 horas, quando as equipes policiais chegaram nos endereços descobertos na apuração do crime. De acordo com informações colhidas em Juazeiro do Norte, equipes da PF estiveram em dois endereços logo no começo da operação. Um deles, uma residência localizada na Rua Professora Ivanir Feitosa de Oliveira, no bairro Tiradentes; e outro na Avenida Aílton Gomes, no bairro Pirajá.
Além dos mandados de busca e apreensão e de prisões (temporárias e preventivas), estão sendo executados judicialmente sequestro e bloqueio de bens  móveis e imóveis. 

Com informações do Blog do Fernando Ribeiro

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