Alunas cearenses nota 1.000 na redação fazem pelo menos um texto por semana

Mariana de Moura Góes, 17 anos, conta que já tinha tentado Enem outras duas vezes quando estava no 1º e 2º ano do Ensino Médio, o que serviu de experiência e estímulo para melhorar a redação no último Enem. (Foto: Divulgação)
Elas iniciaram o ano letivo em 2015 fazendo pelo menos uma redação por semana, mas a quantidade aumentou gradativamente com a proximidade do Enem. E o resultado não foi outro: pontuação 1.000. Agora, com a nota máxima, esperam conseguir uma vaga no curso de Medicina.

Mariana de Moura Góes, 17 anos, conta que já tinha tentado Enem outras duas vezes quando estava no 1º e 2º ano do Ensino Médio, o que serviu de experiência e estímulo para melhorar a redação no último Enem. "Eu não tinha ido tão bem porque não me dedicava tanto, não estava focando no vestibular. Mas ano passado eu sabia que a redação era bem importante, então comecei com uma por semana”.

Duas semanas antes da prova, no entanto, a aluna do colégio Ari de Sá fez uma redação por dia, e o tema não foi inesperado. “Era uma aposta, não tinha certeza, claro. Mas eu gostei bastante porque acompanhava isso e pesquisava”, diz. Assim como ela, a estudante do Master Fortaleza, Milena Rodrigues Sampaio, 18 anos, tirou a nota máxima na redação e aprovou o tema.

“Eu achei bastante pertinente e foi um tema trabalhado no colégio", relata Milena. Ela começou o semestre com uma redação por semana, mas chegou a fazer três a quatro nesse mesmo período quando o exame estava chegando. "Eu passava o dia todo no colégio, então ficava estudando umas dez horas por dia. Ás vezes eu tentava adiantar e tirava o domingo para fazer umas três [redações]”, completa.

Segundo o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, apenas 104 alunos obtiveram a nota máxima na redação, enquanto que 53 mil tiraram zero. Mais de 1,9 milhão ficou com notas entre 500 e 600 pontos. "Meus pais não acreditaram quando eu falei, minha mãe ficou: ´tá brincando´. Foi inesperado", conta Mariana sobre a reação dos pais.

Sem deixar o lazer de fora
De acordo com Milena, os dias úteis são para estudar e fins de semana, principalmente domingo à tarde, são para o lazer. "Eu nunca achei que estudar demais fosse bom, mas não era farrista, eu saía só no fim de semana".

Mariana disse que usou os feriados longos, como Carnaval e Semana Santa para estudar. "No fim de semana também estudava, mas não deixava de sair pro cinema, namorar. E quando eu via que estava com a matéria em dia, saía no domingo, porque se eu ficasse só em casa ia ficar louca", comenta.

Fonte:opovo.com 

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