Imagens: Manifestação em São Paulo contra o impeachment de Dilma nesta quarta-feira (16)

Imagens: Manifestação em São Paulo contra o impeachment de Dilma nesta quarta-feira (16)
Três dias após as manifestações a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff, protestos contrários à destituição da petista ocorreram nesta quarta (16) em ao menos 21 capitais do país mais o DF.
Segundo o Datafolha, 55 mil pessoas foram aos atos em São Paulo, que partiram da avenida Paulista, em frente ao Masp, e se dirigiram até a praça Roosevelt. Os organizadores estimam que 100 mil pessoas participaram da manifestação em São Paulo.
No último domingo (13), também de acordo com o Datafolha, 40,3 mil pessoas estiveram na avenida Paulista em defesa do impeachment — 15 mil pessoas a menos do que hoje.
As manifestações também tiveram como alvo o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O deputado, que aceitou o pedido de impeachment da presidente, é alvo de dois inquéritos no STF por suspeita de envolvimento com a Lava Jato, além de uma nova apuração que averigua se ele atrapalhou as investigações.
No Rio, em Brasília e em São Paulo, quando locutores em carros de som anunciaram que a Procuradoria Geral da República pediu o afastamento do presidente da Câmara, os manifestantes gritaram “Ai, ai, ai, empurra o Cunha que ele cai”. Junto ao canto, os gritos de “fora, Cunha” e “não vai ter golpe” também foram repetidos nos atos desta quarta.
Coordenador do MTST, Guilherme Boulos afirmou que “esse impeachment é ilegítimo, é fruto de chantagem de Eduardo Cunha”. “É uma saída à direita para a crise”, disse ele.

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